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Prometido pelo Estado, Bom Prato na Unicamp não sai do papel

Foto: Danilo Braga

A primeira vice-presidente da Câmara de Campinas, vereadora Débora Palermo (PSC), junto com o segundo vice-presidente, Luiz Carlos Rossini (PV), entregaram uma moção ao Governo do Estado de São Paulo pedindo a aceleração das medidas para a construção da unidade do restaurante Bom Prato próximo ao Hospital de Clínicas da Unicamp, no distrito de Barão Geraldo. 

De acordo com Rossini, a construção da unidade beneficiaria diversas pessoas que passam pela universidade, principalmente aquelas mais carentes que vêm de outras regiões para receber atendimento médico. “Primeiro você vê a quantidade de veículos, vans, carros individuais e até ônibus de outros municípios trazendo pacientes que são atendidos e fazem tratamentos de longa duração na Unicamp. Junto com os pacientes têm os acompanhantes. Normalmente, pessoas de fora do município, a grande maioria de uma classe de baixa renda. Oferecer a oportunidade deles terem acesso a alimentação de qualidade e barata, como é o programa Bom Prato, seria um benefício enorme.”

Em 2018, o então Governador de São Paulo, Márcio França, havia prometido a construção do restaurante que nunca saiu do papel. No dia 27 de dezembro daquele ano, durante uma cerimônia no Palácio dos Bandeirantes, na capital paulista, França assinou a aprovação para a implementação de quatro unidades do Bom Prato no Estado, sendo uma delas na Universidade Estadual de Campinas. “Autorizo alguns restaurantes Bom Prato, entre eles na Unicamp, em várias cidades como Morato, como Jaú, enfim, cidades importantes que vão poder, para frente, ter um Bom Prato.”

A expectativa, na época, era de que o atendimento fosse iniciado no começo de 2020, servidas 1,5 mil refeições por dia, sendo o café da manhã comercializado a R$ 0,50 e almoço por R$ 1,00. 

A reportagem da CBN Campinas entrou em contato com a Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado de São Paulo. Em nota, a pasta do Estado informou o seguinte:

“A Universidade de Campinas e a Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado mantém diálogo. A Unicamp ficou de avaliar as exigências do Programa Bom Prato para se construir uma nova unidade, como: arcar com 50% do custo das refeições, e com os valores de investimento e construção dessa unidade.”

A Unicamp também foi procurada pela CBN e informou que “está avaliando e estudando internamente as exigências”.

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