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Cresce número de MEIs que encerraram as atividades

A pandemia impactou os empreendedores de Campinas de maneiras diferentes.

No período em que muitos empresários precisaram encerrar as atividades, o casal Karina e Eduardo Ribeiro decidiu abrir uma loja para vender grãos, temperos, castanhas e outros produtos a granel.

Karina afirma que a baixa concorrência durante a pandemia garantiu um faturamento acima do esperado. 

“Conseguimos todos os meses atingir as metas necessárias dentro de um parâmetro de pandemia. Observamos também que quando os comércios estavam fechados o nosso faturamento era ainda maior porque as pessoas buscavam por alimentos para fazer o preparo em casa, então foi o nosso ponto máximo de faturamento.”

Nem todos comerciantes podem dizer o mesmo.

O microempreendedor Eduardo Ribeiro vendia batatas fritas em um quiosque em frente a uma faculdade. Quando as aulas deixaram de ser presenciais ele viu o faturamento cair drasticamente e não pôde manter o comércio aberto.

“Eu dependia dos alunos estudarem na faculdade que era o meu ponto. Então, praticamente foi a zero o meu público, não tinha mais como trabalhar.”

Um levantamento da Jucesp (Junta Comercial do Estado de São Paulo) aponta que 1.034 microempreendedores individuais encerraram as atividades no primeiro quadrimestre de 2022, alta de 155% em relação ao mesmo período do ano passado, quando 405 MEIs de Campinas deram baixa nos CNPJs.

Por outro lado, os dados da Jucesp apontam queda de 25% no número de encerramento de empresas com mais de um funcionário.

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