O parque Hopi Hari, em Vinhedo, conseguiu prazo adicional de dois meses para comprovar ao Tribunal de Justiça que a saúde financeira da empresa está boa, e que o plano de recuperação judicial possa ser cancelado.
Aliás, esse plano pode ser transformado em decretação de falência se o parque não conseguir comprovar a regularidade fiscal.
O prazo adicional foi pedido porque a Procuradoria da Fazenda Nacional não avaliou uma proposta para parcelamento e condições de pagamento da dívida tributária que o parque tem.
Essa proposta foi feita antes da aprovação do plano de recuperação judicial.
A situação do parque é delicada.
O pagamento dos credores foi interrompido em abril, e segue suspenso por causa de liminares contrárias ao plano de recuperação.
Na prática, a União indica que o parque deve R$ 264 milhões em impostos federais e mais R$ 15 milhões no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, estadual.
O plano de recuperação judicial do Hopi Hari foi aprovado pela Justiça de Vinhedo em fevereiro.