O início da obra de requalificação da Avenida Campos Salles está previsto para este semestre, mas a Prefeitura de Campinas ainda não decidiu se vai incluir uma ciclofaixa ao projeto.
De acordo com o presidente da Emdec, Vinícius Riverete, a empresa analisou o projeto e fez algumas mudanças. Com isso, a Emdec definiu que apenas os pontos de parada do transporte público vão ter pavimento de concreto. O objetivo dessa e de outras mudanças é reduzir o custo da obra.
“A faixa de ônibus ia ser totalmente de pavimento rígido, mas nós decidimos fazer apenas nos abrigos de ônibus, que é onde existe o freio do veículo, então isso reduz o valor. Por exemplo: nas travessias ia haver a travessia elevada, também não vai ser feito. Então, são coisas que não vão impactar diretamente na acessibilidade da obra. Sobre a questão da ciclofaixa, é uma coisa que cabe dentro do projeto e está sendo discutida.”
Riverete afirma que o asfalto do restante da faixa exclusiva para ônibus na Avenida Campos Salles não vai sofrer deterioração, como acontece na Avenida Anchieta, que sofre prejuízos por passar ao lado de um córrego.
“Nesses locais onde tem muita parada de ônibus é importante que tenha esse pavimento de concreto, mas antes disso é preciso olhar o solo. [Na Anchieta] nós temos um córrego, existe um problema que precisa ser resolvido, mas isso não vai afetar na Avenida Campos Salles quando eles pararem atrás, pelo solo ali na Campos Salles ser um solo diferente, um solo mais rígido, não tem esse problema de córrego e nós temos o paralelepípedo embaixo.”
De acordo com o projeto de requalificação da Avenida Campos Salles, os asfalto de todas as faixas da avenida vão passar por recapeamento. A faixa da esquerda, no sentido de quem desce, vai ser a única exclusiva para ônibus. A faixa da direita vai ficar disponível para paradas rápidas. Além disso, toda fiação vai passar pelo subsolo.
