O número de casos de perturbação de sossego caiu em Campinas no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo balanço da Guarda Municipal, a queda foi de 56%, passando de 7,7 mil reclamações para 3,3 mil.
Christiano Biggi, secretário municipal de Segurança Pública, atribui a queda à mudança de comportamento das pessoas, após o fim das medidas de restrição, e também ao bom senso. “Nós atribuímos a esses dois fatores, de fato a pandemia trouxe um maior número de reclamações à GM, aglomerações, era algo que era combatido, tem esse fator, mas tem também o fator de bom senso da população.’
Outros fatores são apontados, como a maior atenção e mais rondas em locais onde costumam haver mais ocorrências do tipo. O Secretário afirma acreditar que os números cairão ainda mais. “No próximo semestre possivelmente teremos mais quedas, por uma ação de nosso prefeito de editar um decreto que dá poder à GM de autuar administrativamente a questão da perturbação de sossego, então a gente crê que o número cairá ainda mais por essa nova ação da GM”.
A nova legislação gera mais atribuições à Guarda Municipal nesta questão, como por exemplo, a fiscalização do excesso de barulho em casas noturnas da cidade. Há níveis máximos de decibéis permitidos dependendo do local e do horário. Quem o excede, primeiramente é notificado, e em caso de reincidência passa a ser autuado.
Outra questão que incomoda moradores de alguns bairros da cidade são os “pancadões”, que tiveram redução, segundo Biggi. “Diminuíram também, Campinas teve uma lei inovadora, que hoje é copiada em diversas cidades dado o êxito dela, infelizmente quando a gente mexe no bolso é que a pessoa sente, tem sido baixos os registros de ‘pancadão’, dada nossa legislação, que ajudou muito”.
Denúncias sobre perturbação do sossego podem ser feitas pelo telefone 153, da Guarda Municipal, para ação imediata. Em caso de a situação ser contínua e se repetir com frequência, a denúncia pode ser feita à Prefeitura pelo telefone 156.
