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Conselho de Saúde de Campinas não aprova nova administração da UPA São José

Foto: Leandro Las Casas

O Conselho de Saúde de Campinas não concordou com a contratação da Associação Beneficente Cisne para administrar a UPA São José, em Campinas, autorizada pela Rede Mário Gatti.

A Cisne foi selecionada em chamamento público para a contratação de entidade sem fins lucrativos que oferecesse o maior desconto percentual sobre o valor teto de R$ 33,4 milhões por um período de dois anos.

Para Nayara Lúcia Soares Oliveira, presidente do Conselho, esse tipo de ação acaba privatizando o hospital. “Rede Mário Gatti é uma autarquia. Uma autarquia, uma administração direta, tem por obrigação legal, criar cargos e realizar concursos públicos, isso desde quando ela foi criada em 2018. Esperava-se que essa instituição desenvolvesse um plano de cargos, carreira e salário. E que criasse cargos da forma como se faz normalmente na lei.”

A Cisne propôs R$ 27,6 milhões, um desconto de 17,6% em relação ao valor teto. A associação também administra a UPA Campo Grande desde janeiro.

Segundo Nayara, apesar de haver uma diminuição na espera, o conselho ainda recebe muitas reclamações sobre o atendimento. “A gente tem recebido reclamações de ações bastante complicadas, como coleta de sangue feita de forma inadequada, em que o atendimento está deixando a desejar. A redução do tempo de espera é volátil, como nós temos uma rede de atenção básica que não está funcionando de forma adequada, existe uma superlotação nas UPAs, e isso faz com que o sistema não funcione bem.”

A entidade assume a atuação da UPA São José a partir da publicação da ordem de serviço, prevista para a segunda quinzena de agosto.

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