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Mais de cinco anos após revitalização, Glicério tem problemas nas calçadas

Foto: Guilherme Pierangeli

Após mais de cinco anos da conclusão das obras de revitalização da Avenida Francisco Glicério, pontos da avenida apresentam problemas e desgaste. Nossa reportagem percorreu as calçadas dos dois lados da via no trecho mais movimentado por pedestres, entre a Rua Barreto Leme e a Avenida Moraes Salles, e constatou alguns problemas. A CBN entrou em contato com a Secretaria Municipal de Serviços Públicos, que enviou respostas específicas para cada demanda.

Um dos problemas é como a falta limpeza do piso da calçada. Em diversos trechos há adesivos, tinta, chicletes e substâncias em geral manchando o piso. Outro problema no piso é o não respeito à padronização após obras, com trechos cimentados, sem a recolocação do piso. Um dos locais com este problema fica em frente à uma agência bancária de um grande banco multinacional. Sobre isso, a pasta informou que “a Coordenadoria de Fiscalização de Terrenos (Cofit) fará vistoria e notificará os proprietários para que tomem as providências necessárias em cada caso, e ressaltou que a responsabilidade pela manutenção das calçadas é do proprietário do imóvel ou terreno em frente de onde estão.”

Há pontos com buracos, seja por falta de tampa, seja por desgaste do piso, e também locais em que o piso está rachado, ou até mesmo, locais com partes faltando. Um desses locais é a calçada em frente ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT-15). Sobre as tampas utilizadas por concessionárias, “o Departamento de Iluminação irá acionar as empresas responsáveis para que tomem as medidas de reparos e reposição de peças.”

Outro problema é o piso tátil para deficientes visuais, que em alguns locais é interrompido por largas tampas de empresas de telefonia, e também por outros tipos de tampas menores. Além disso, há locais próximos à esquinas em que o piso tátil está instalado de forma confusa. Em relação à acessibilidade, a secretaria informou que “a implantação dos equipamentos obedeceu a estudos técnicos do projeto de revitalização, aprovado na época.”

Outro problema na Glicério se dá por conta da má educação de alguns pedestres. Os grandes vasos com árvores colocados ao longo da avenida são utilizados como lixeiras por alguns, ou como cinzeiro, já há várias bitucas de cigarro. Em relação a este problema, a pasta informa que “há equipes de varrição e lavagem que atuam diariamente na região central, que retira o lixo que as pessoas jogam nos vasos com árvores, mas isso sempre volta a ocorrer. Há lixeiras em toda a avenida e na região central para que as pessoas descartem os resíduos. Por isso, é fundamental que a população colabore, tenha consciência, respeito e educação e descarte o lixo, o cigarro e outros materiais nos locais corretos.”

No período noturno há trechos em que a iluminação deixa a desejar, como entre a avenida Benjamin Constant e a rua General Osório. Sobre isso a secretaria informou que “o Departamento de Iluminação fará uma inspeção no local e acionará a CPFL para realizar a troca das lâmpadas, se for o caso.”

As obras de revitalização da Glicério foram iniciadas em fevereiro de 2015, com a primeira parte sendo entregue no em novembro do mesmo ano, mas as obras em outros trechos continuaram, e a revitalização foi concluída em 2016.

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