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PIB de Campinas cresce 1,2% e ocupa a 12ª posição do ranking estadual

Arquivo CBN

A economia da região de Campinas está estagnada e os eventos previstos para o segundo semestre não vão ajudar a mudar esse cenário, explica o economista Roberto Brito de Carvalho.

“Dois elementos chamam a nossa atenção. O primeiro é a corrida eleitoral. Não é novidade a gente ter um processo eleitoral complicado. Em 2018 as eleições não apresentaram projetos, propostas, e a gente não espera que isso vai acontecer nesse momento, e é possível se deparar ainda com uma crise institucional. O semestre também é marcado pela Copa do Mundo e, culturalmente, o Brasil tende a ter um ritmo mais lento nesses períodos.”

O futuro ainda está no campo da expectativa, mas o passado já se consolidou. 

Dados da Fundação Seade apontam que o PIB (Produto Interno Bruto) da região de Campinas cresceu 1,2% no primeiro trimestre, taxa ligeiramente inferior à do mesmo período do ano passado, que foi de 1,3%. 

A taxa também é menor que os percentuais de outras regiões, entre elas Bauru, que registrou alta de 3,7%, São José do Rio Preto, que cresceu 3%, e Araçatuba com alta de 2,9%.

De acordo com Carvalho, as economias que tiveram melhor desempenho nos primeiros três meses do ano são dependentes do agronegócio.

“O agronegócio vem respondendo com alto nível de produtividade e com aumento do valor das commodities, a atividade econômica que é pautada no agronegócio acaba respondendo bem. O preço da própria carne, a gente percebeu isso no primeiro trimestre, acabou ajudando algumas dessas regiões a ter um desempenho econômico mais forte tendo em vista que elas são muito dependentes do agronegócio, diferente de Campinas que tem uma economia mais diversificada. ”

O levantamento da Fundação Seade também aponta que a taxa de desempregados caiu 10% no primeiro trimestre em todo país. Na Região Metropolitana de Campinas o número de desempregados subiu 20%; e na cidade de Campinas houve queda de 17%.

O economista Roberto Brito de Carvalho informou à reportagem que o salário médio dos trabalhadores caiu em todo país com após a expansão do modelo intermitente.

Com menos dinheiro no bolso o trabalhador consome menos, e a queda no consumo prejudica a produção de vários setores da economia.

 

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