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SP registra mais de 13 incêndios em rodovias por dia

Foto: Arquivo/ Reprodução/ Rota das Bandeiras

Dados da Agência de Transporte do Estado de São Paulo (ARTESP) apontam que as concessionárias que administram as rodovias que cortam o Estado atenderam 2.380 ocorrências de incêndio de janeiro a junho deste ano. A média é de 13,14 casos por dia.

A Rota das Bandeiras registrou 131 casos no Corredor Dom Pedro durante o mesmo período. 

A CCR AutoBAn, concessionária que administra o Sistema Anhanguera-Bandeirantes, registrou 565 focos de incêndio durante a estiagem do ano passado, alta de 14% em relação a 2020.

De acordo com o Instrutor de Segurança Viária da Concessionária Rota das Bandeiras, Dário América, os motoristas causam a maioria dos incêndios.

“Normalmente é o usuário da rodovia que ao jogar bituca de cigarro pela janela da rodovia, essa bituca vai provocar – devido ao mato seco – um incêndio florestal. E temos vários fatores que fazem o incêndio florestal crescer: muitas pessoas usam a queimada como limpeza de pasto, soltura de balões, e a gente tem o problema de usuários que moram perto da rodovia que ateiam fogo em lixo e o fogo acaba passando para a vegetação às margens da rodovia.”

Independentemente da origem do incêndio, é importante que o motorista saiba como agir ao se deparar com fogo e fumaça nas rodovias.

Ao avistar o incêndio, o motorista deve diminuir a velocidade, acionar os faróis, fechar as janelas e, se possível, ligar o ar-condicionado no modo de circulação interna. Além disso, Dário América explica que o condutor deve evitar acidentes de trânsito.

“Jamais faça freada no meio do acúmulo de fumaça ou pare. Caso se envolva em um engarrafamento, não desça do veículo. Se não tiver confiança de atravessar o acúmulo de fumaça, pare o veículo no acostamento ou em local seguro, sinalize com o pisca-alerta e fique fora do veículo protegido atrás de uma barreira.”

Saber como agir em incêndios durante uma viagem é importante, mas o ideal é que os motoristas não joguem bitucas de cigarro ou outros materiais nas rodovias.

A fumaça de queimadas piora a qualidade do ar, tem consequências para a saúde humana e causam degradação de matas, áreas de preservação permanente, nascentes de rios e abrigos de animais.

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