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CPI contra Zé Carlos empaca na Câmara de Campinas

Foto: Divulgação/Câmara Campinas

Após a segunda sessão com a presença de Zé Carlos (PSB), investigado pelo Ministério Público por corrupção passiva, a ideia da criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar as denúncias está perdendo força.

Por mais que a oposição ao presidente do legislativo queira a abertura da CPI, e por mais que os demais vereadores sejam favoráveis a essa manobra legal para mostrar que a casa está atenta à situação, o processo empacou.

Segundo alguns integrantes do legislativo, a não divulgação – ou o não vazamento – de áudios que comprovariam pedidos de propina feitos por Zé Carlos e o subsecretário de relações institucionais, Rafael Creato, dificultam a justificativa do pedido de CPI.

Enquanto isso não acontece, o “máximo” que é feito é o pedido para que Zé Carlos se afaste da presidência do legislativo, o que não parece que vai acontecer tão cedo.


Na sessão de segunda-feira, quando falou pela primeira vez após a Operação Lambuja, Zé Carlos deu a entender que não deixa a presidência até que a inocência dele “se prove o contrário”.

Isso também joga um balde de água fria nas intenções de outros vereadores que já estavam de olho na cadeira máxima do legislativo campineiro, que já começavam a se articular, também de olho na eleição para a composição da presidência para o próximo biênio.

Sobre a operação propriamente dita, as defesas de Zé Carlos e Rafael Creato tiveram acesso nesta quarta-feira ao relatório do Ministério Público, que justifica a denúncia. 

A partir dessa análise, os advogados vão prestar os esclarecimentos necessários.

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