A proposta do shopping popular na área do antigo complexo ferroviário de Campinas foi alterada mais uma vez.
Agora, os prédios históricos tombados vão ser ocupados por uma área de alimentação e boxes comerciais, de acordo com a nova proposta.
Até então, a integração desses prédios não estava prevista.
Um novo projeto foi feito por um arquiteto de Campinas e discutido com o Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas, depois que o Condepacc vetou a retirada da “garagem de vagões”, um galpão metálico, que é tombado.
No novo projeto, a área de alimentação deve ser dividida entre esse galpão e o armazém de exportação –aquele prédio de tijolo à vista que fica próximo.
Agora, o shopping popular deve ter 51 mil metros quadrados de área construída, sendo que 17 mil metros vão ser para uma garagem no subsolo, que vai ter capacidade para 750 carros.
O Sindicato dos Empreendedores Individuais de Ponto Fixo Público e Móvel de Campinas faz um levantamento sobre o impacto das mudanças do projeto para o custo final da obra.
O investimento previsto era de R$ 115 milhões.
Apesar das modificações, o novo projeto mantém o shopping com 1.688 boxes para atender à retirada dos camelôs que hoje estão espalhados por seis pontos do Centro, entre eles as Ruas Álvares Machado, Benedito Carvalho Pinto e Terminal Central.
Apesar de discutido com o Condepacc, o conselho vai analisar a proposta no dia 15 de setembro. Se aprovado, deve ser avaliado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico (Condephaat), ligado à Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, que também tombou a estação ferroviária, hoje conhecida como Estação Cultura.
