O SetCamp, sindicato das empresas do transporte coletivo de passageiros da região de Campinas, abriu sindicância para apurar o que causou o incêndio em um ônibus da empresa Expresso Campibus nesta terça-feira, na Avenida Lix da Cunha.
O incidente aconteceu por volta das 16h30. O veículo estava recolhendo para a garagem, que fica na Rodovia SP-101, quando, por algum motivo, fumaça começou a sair do motor.
O condutor parou o veículo na faixa exclusiva de ônibus e desceu. Em poucos segundos, as chamas dominaram completamente o veículo.
Ninguém ficou ferido.
A suspeita é que o ônibus, fabricado em 2011, teve uma pane elétrica no motor.
Em teoria, o veículo já não deveria mais rodar na cidade, uma vez que as regras do transporte previam que a idade máxima para veículos convencionais é de 10 anos.
Porém, como a licitação foi questionada pelo Tribunal de Contas do Estado, e apenas contratos emergenciais estão firmados até o novo edital, a fiscalização nesse sentido está mais “flexível”.
O caso não é o primeiro que chama a atenção para a falta de manutenção de veículos da empresa.
Em 18 de agosto, a roda de um veículo articulado – que veio usado de Guarulhos, na grande São Paulo – se soltou na Rua Irmã Serafina, e atingiu a guarita de um prédio. Ninguém ficou ferido.
Em dezembro do ano passado, outro ônibus articulado usado pegou fogo na Avenida John Boyd Dunlop, na região da Vila Teixeira. O veículo estava com passageiros, mas todos conseguiram escapar a tempo.