A vereadora Márcia Campos (PSB), suspeita de integrar o esquema da rachadinha na Câmara de Hortolândia, recebeu habeas corpus e está em liberdade.
Segundo a decisão, ela deve ficar afastada da função pública e está proibida de se aproximar do prédio do Legislativo, no Parque Gabriel, e do Paço Municipal, no Remanso Campineiro.
Márcia era a única que ainda estava em prisão preventiva após operação do Ministério Público que investiga o esquema de rachadinha na Câmara de Vereadores.
Isaac Santos Souza, ex-assessor da parlamentar, também está em liberdade por meio de habeas corpus, e tem as mesmas restrições de Márcia.
Ele foi exonerado do cargo de encarregado de local e área pela prefeitura, em publicação feita no Diário Oficial, o que confirma a informação de que ele era comissionado na secretaria de Inclusão e Desenvolvimento Social.
Os dois também não podem sair da cidade por mais de oito dias seguidos ou mudar de endereço sem autorização.
O descumprimento das medidas cautelares vai levá-los de volta para cadeia.
Enoque Leal Moura (MDB), também preso durante a operação, já havia sido solto a pedido do advogado de defesa.
Sobre a operação, de acordo com informações que constam em um dos mandados de prisão, Márcia Campos cobrava parte dos salários de uma assessora parlamentar por intermédio de Isaac Santos Souza, que foi voluntário em uma ONG da política antes de ela ser vereadora.
O vereador Enoque Leal Moura teria recebido parte dos salários de um ex-chefe de gabinete por dois meses consecutivos e o demitiu após o funcionário se recusar a fazer novos pagamentos.
