Com a prisão do terceiro indiciado pela morte do vencedor da Mega-Sena Jonas Lucas Alves Dias, em Hortolândia, há quase quinze dias, a Polícia Civil de Piracicaba conseguiu mais informações sobre a atuação dos quatro suspeitos identificados até o momento.
Roberto Jefferson da Silva, de 38 anos, foi preso na sexta-feira, após se entregar voluntariamente na sede da Delegacia Especializada em Investigações Criminais (Deic) de Piracicaba, que comanda as investigações sobre o caso.
A CBN Campinas apurou que a ida dele à delegacia, acompanhado de um advogado, tinha por objetivo “amenizar” a situação dele no caso. Mas pouco ia mudar, já que ele era considerado foragido e tinha um pedido de prisão preventiva.
Além disso, horas antes, a Polícia Civil divulgou imagens de câmeras de monitoramento que mostram Roberto Jefferson com Rebeca Messias Batista Pereira (presa quatro dias depois do crime) andando na região central de Santa Bárbara d’Oeste e indo em direção a uma agência da Caixa Econômica Federal horas depois da confirmação da morte de Jonas Lucas.
A defesa de Rebeca disse que ela foi coagida a entregar os documentos para que Roberto Jefferson abrisse contas bancárias, e que teoricamente ela não sabia que se tratava de um crime de extorsão. Segundo a Polícia, com as imagens, essa versão é desmentida.
Roberto Jefferson teria recebido R$ 8 mil pelo crime, dinheiro que pode ter sido sacado da conta de Rebeca no momento em que eles estavam na agência em Santa Bárbara.
Jefferson é acusado de latrocínio – roubo seguido de morte – e sequestro mediante extorsão, cárcere privado e homicídio com requintes de crueldade.
A Polícia Civil ainda busca uma pessoa: Marcos Vinicyus Sales de Oliveira, de 22 anos, que foi flagrado em uma agência da Caixa em Campinas no dia do sequestro.
Rebeca e Rogério Spínola seguem presos.
