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Débora Palermo (PSC) faz discurso forte na primeira sessão como presidente

Foto: Divulgação/Câmara de Campinas

A primeira sessão da Câmara após o afastamento de Zé Carlos (PSB) da presidência e com Débora Palermo (PSC) como presidente em exercício na noite desta quarta-feira (28) foi aberta com quórum de 15 vereadores. A sessão começou com o chamado pequeno expediente, no qual vários vereadores fizeram discursos na tribuna, e muitos saudaram Débora.

Somente com quase uma hora de sessão é que Débora Palermo discursou sobre assumir a presidência. No discurso, a presidente em exercício afirmou que fará o que for preciso para resgatar a credibilidade da casa. “Estou presidente em exercício, não fui eleita presidente, estou aqui em um momento de crise farei o que for preciso para resgatar a credibilidade desta casa, eu não gostaria de assumir casa nessa situação, mas assumo, sem medo nenhum”.

As acusações contra Zé Carlos e a abertura da CPI foram assuntos nos discursos dos vereadores na tribuna, inclusive no discurso da presidente em exercício. “Eu não havia assinado CPI pela situação minha, de vice-presidente, não sou uma pessoa oportunista de me aproveitar a situação delicada de um colega que vai se defender e acredito que vá provar a inocência dele, mas se faltar uma assinatura para a CPI eu assino, que se faça uma devassa, se forem encontradas irregularidades que seja exemplarmente punido”. Apesar do discurso, e de faltar uma assinatura para a abertura da CPI, a presidente não assinou o pedido durante a sessão.

Fernando Mendes (Republicanos) discursou criticando os denunciantes e como se deram as denúncias contra Zé Carlos. “Por que que ele gravou o presidente e não notificou um membro da mesa, ou procurou o corregedor, ou alguém da esquerda? Já que está na moda pedir CPI, estou estudando uma forma de criar, não sei se o nome seria CPI, para investigar quem gravou, qual o caminho do crime, quais vereadores foram chamados, aquele que se diz o mentor de tudo”.

Do ponto de vista das votações, a sessão foi tranquila. Ao todo foram oito itens na pauta, e todos foram aprovados, sendo três concessões de honrarias, duas denominações de vias, e duas de autoria do executivo com caráter burocrático, relacionadas à imóveis.

A votação com mais destaque foi a da proposta do vereador Paulo Gaspar (NOVO) de proibir a realização de cerimônias de inauguração de obras que não tenham sido concluídas ou que ainda não tenham condições de funcionar.

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