Fraldas descartáveis, agulhas e testes de Covid-19. Esses são alguns dos itens que os cooperadores que trabalham na triagem de materiais recicláveis encontram todos os dias.
De acordo com o presidente da Rede Reciclamp, Valdecir Viana, os fatores que contribuem para a chegada de materiais não recicláveis nas cooperativas são a distração e o desconhecimento.
Nas quatro cooperativas que a Rede Reciclamp tem em Campinas, os trabalhadores fazem a triagem de 36 tipos de materiais e os guardam em baias.
Quando a baia do plástico, por exemplo, atinge o volume mínimo de 25 quilos, os cooperados prensam o material para formar fardos de 130 kg.
Os fardos ficam no estoque até atingir o total de 10 toneladas, valor de referência para uma carga que a cooperativa vende para a indústria.
A Rede Reciclamp tem capacidade para processar 700 toneladas de material reciclável por mês, porém, a média é de 400 toneladas.
De acordo com o secretário municipal de Serviços Públicos, Ernesto Paulella, o índice de reciclagem em Campinas é de quase 3%. Segundo ele, a expectativa da prefeitura é aumentar o percentual para 30% com a PPP do lixo.
O baixo índice de reciclagem é um problema nacional. Atualmente, o Brasil recicla 4% do lixo que produz. O Plano Nacional dos Resíduos Sólidos, regulamentado por decreto federal em abril, prevê a extinção dos lixões até 2024 e ampliação do índice de reciclagem para 48% em 18 anos.
O baixo índice de reciclagem é um problema nacional. Atualmente, o Brasil recicla 4% do lixo que produz. O Plano Nacional dos Resíduos Sólidos, regulamentado por decreto federal em abril, prevê a extinção dos lixões até 2024 e ampliação do índice de reciclagem para 48% em 18 anos.
A proposta é de reciclar mais de 100 mil toneladas de resíduo sólido urbano por dia em 2040, quase metade do que o país produz atualmente.
