O uso de máscara como medida de prevenção contra a covid-19 vai deixar de ser obrigatório na Unicamp a partir da próxima terça-feira, dia 20 de setembro, nos ambientes internos dos campi, como salas de aula e setores administrativos.
No entanto, a Universidade continua recomendando o uso da proteção, especialmente para pessoas com 60 anos ou mais, portadores de comorbidades, imunossuprimidos e que estejam apresentando sintomas respiratórios. A obrigatoriedade será mantida para toda a área da saúde, em hospitais, ambulatórios, consultórios e postos de saúde.
A Unicamp vai iniciar uma campanha para que servidores e estudantes façam a atualização dos dados referentes às doses de reforço nos cadastros internos da Universidade, que tem mais de 90% de vacinados com as duas doses iniciais, mas o índice é menor quando se trata da terceira ou quarta dose.
Cerca de 70% dos servidores informaram ter tomado as doses de reforço. Entre os estudantes, esse índice cai para perto de 35%.
Segundo a Coordenadoria Geral da Unicamp, a decisão de suspender a obrigatoriedade do uso de máscara veio depois da queda no número de casos de covid-19 e mortes provocadas pela doença em todo o estado de São Paulo. Outro fator levado em conta foi que a secretaria estadual de saúde tornou o uso do equipamento de proteção facultativo no transporte coletivo no Estado e a Prefeitura de Campinas seguiu a determinação na cidade.
Segundo nova avaliação feita pelo Conselho Gestor da Secretaria de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde de São Paulo, formado por especialistas em saúde pública, o atual cenário epidemiológico da covid-19 permite flexibilizar a restrição, com altas taxas de cobertura vacinal, expressiva queda nas internações por covid e uma taxa de óbitos por milhão de habitantes menor do que a verificada em países desenvolvidos.