A Câmara de Campinas teve nove vereadores pleiteantes às cadeiras de deputado federal e estadual, mas nenhum emplacou uma vaga nas eleições deste domingo. O único a obter um sucesso “relativo” foi Professor Alberto (PL), que é o suplente de Marcos Pontes, que conquistou uma vaga para o Senado Federal.
Já para a Assembleia Legislativa de São Paulo, oito vereadores concorreram às vagas. A vereadora Mariana Conti (PSOL) foi a que obteve o maior número de votos, com um total de 43.988, mas insuficientes para o sucesso.
Outro vereador que vai ficar na Câmara de Campinas é Higor Diego (Republicanos). Ele está no primeiro mandato no legislativo campineiro. Nas últimas eleições obteve 7.670 votos para vereador e agora, conquistou 30.783, mas também insuficientes para conquistar uma vaga a Deputado Estadual
O PT lançou a candidatura de Paolla Miguel para Deputada Estadual. Ela obteve 25.062 votos, mas sem sucesso no pleito.
De acordo com os números do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Rodrigo da Farmadic (União) obteve 17.891 votos e também ficou de fora da Assembleia Legislativa de São Paulo. O mesmo ocorreu com Luiz Cirilo (PSDB) que está na Câmara de Campinas desde 2008, há quatro mandatos. O tucano conseguiu 12.950 votos.
Permínio Monteiro, do PSB, teve 11.266 votos e não conquistou uma vaga para Deputado Estadual e Eduardo Magoga (Podemos) obteve 6610 votos, também não tendo êxito na candidatura.
O vereador que obteve o menor número de votos, dentre os vereadores candidatos, foi Paulo Búfalo (PSOL). Ele que tem uma larga trajetória política já tendo concorrido em 2008 a Prefeito de Campinas e 2010 para o Governo de São Paulo, voltou à Câmara nas últimas eleições, depois de ter 3.374 votos. Nas eleições deste domingo, ele obteve 5.826, também ficando de fora, como todos seus companheiros.
O único vereador que concorreu a uma vaga para a Câmara dos Deputados foi Arnaldo Salvetti (MDB). Ele teve 10.994 votos também não conseguindo garantir uma vaga em Brasília.
Diante dos resultados nas urnas, resta aos vereadores voltarem as atenções novamente, a partir desta segunda-feira, aos problemas de Campinas e da própria Câmara, que atravessa uma fase de desconfiança por parte da população em meio às denúncias de corrupção e afastamento do presidente da casa de leis.
