Uma pesquisa do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (SindHosp), que reuniu 90 hospitais privados paulistas, constatou aumento dos atendimentos de pacientes com suspeita de covid-19, mas a maioria não evoluiu para internação.
Em Campinas, seis unidades privadas foram avaliadas entre 11 e 21 de novembro e cinco deles realizaram atendimentos a pacientes com sintomas da doença. Os testes positivos cresceram 33% e as internações não chegaram a 10% do total de pacientes.
A cidade reservou a UPA Carlos Lourenço para atendimento exclusivo a pacientes com covid-19. Para o presidente do SindHosp, Francisco Balestrin, a medida é correta, mas não existe necessidade de se reconstruir hospitais de campanha, como aconteceu nos momentos mais graves da pandemia.
O perfil dos internados por covid, segundo o médico, é o mesmo de outras variantes da doença, especialmente para quem não completou o ciclo vacinal.
A pesquisa do SindHosp apontou que em Campinas, metade das internações de crianças nos hospitais particulares são por covid-19, mas o crescimento é de menos de 5% até o dia 11 deste mês.