A Polícia Federal realizou, na manhã desta terça-feira, uma Operação para apurar atos de lavagem de dinheiro relacionados ao roubo de 5 milhões de dólares de dentro do Aeroporto Internacional de Viracopos, em 4 de março de 2018. Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão. Três em Campinas, um em Sumaré, e um na cidade de Belém de Alagoas. A Operação teve o apoio do Ministério Público Federal e do BAEP.
Numa operação anterior, em 2020, foram identificados dois dos principais suspeitos do crime e a companheira de um deles, encontrada com US$ 20 mil, cuja perícia confirmou fazerem parte do lote roubado. Na época, eles compriram prisões temporárias, mas estavam respondendo em liberdade.
No entanto, o Delegado da PF, chefe da delegacia em Campinas, Edson Geraldo Souza, relata que dois dos suspeitos, apontados como líderes da ação, foram executados. Um deles, em 2021, e o outro, recentemente, já em 2022.
A possibilidade da chamada “queima de arquivo” também está sendo investigada. Mas, a Operação desta terça-feira se deve a uma movimentação financeira incomum, identificada pela Polícia Federal, na conta de pessoas ligadas ao suspeito executado em 2021.
De acordo com o Delegado da PF, chefe da delegacia em Campinas, Edson Geraldo Souza, os mandados desta terça-feira foram em endereços de pessoas ligadas aos investigados, como forma de identificar o emprego do dinheiro decorrente deste roubo.
O crime, em 2018, envolveu pelo menos 5 criminosos, que, armados de fuzis, invadiram o Aeroporto de Viracopos e levaram a carga que estava sendo retirada de um avião cargueiro e tinha como destino a Suíça, num voo da Lufthansa. A ação durou 6 minutos, às 21h30. Eles usaram uma caminhonete pintada e adesivada com a mesma identidade visual dos seguranças do Terminal e renderam vigilantes e funcionários.