Os bloqueios feitos nas rodovias em protesto contra a derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições presidenciais prejudicam o transporte de combustíveis até os postos. A Rodovia Professor Zeferino Vaz (SP-332), que é o acesso de saída das refinarias de Paulínia, também teve protestos.
Em Campinas, estabelecimentos acumulam filas, fecham por falta de produto e alguns que têm estoque aumentaram os preços para o consumidor.
Assim como na greve dos caminhoneiros, em 2018, a reposição dos combustíveis não acontece rapidamente, a carga é transportada em quantidade limitada. O presidente do Recap, Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Campinas, Emílio Martins, projeta pelo menos quatro dias para que a distribuição seja normalizada.
O Recap desautoriza e critica os donos de postos que aumentaram os preços e retiram as placas com o valor do litro de combustível, segundo Emílio Martins.
A conta do sindicato é feita sobre o fim das paralisações. Portanto, deve haver falta de combustível nos postos pelo menos até o próximo fim de semana.