CPI da Propina entra em recesso sem ouvir Zé Carlos e Rafael Creato

Divulgação/ Câmara de Campinas

Os trabalhos da CPI da Propina vão ficar paralisados até o dia 1º de fevereiro em função do recesso parlamentar.

Nas últimas sete semanas, os membros da comissão ouviram dez testemunhas, entre servidores públicos, comissionados e prestadores de serviço, porém os depoimentos mais esperados ficaram para o ano que vem. 

Os vereadores querem ouvir Rafael Creato durante a primeira reunião de 2023, mas existe a possibilidade de Creato não comparecer à oitiva, assim como aconteceu na semana passada. 

Os parlamentares também querem ouvir o depoimento de Zé Carlos, mas não está definido quando o vereador será convocado. 

O último depoimento da CPI da Propina antes do recesso parlamentar aconteceu nesta quarta-feira, 14. Os vereadores ouviram o assessor de imprensa e diretor de Conteúdo da TV Câmara, Dario Carvalho. Ele foi fiscal de contratos da Casa de Leis entre 2015 e 2021 e atuou em licitações para a TV Câmara.

Dario negou ter conhecimento de pedidos de propina. Ele confirmou que a desconexão de um cabo na sala de controle da TV interrompeu o funcionamento de um computador, mas que à época ele interpretou o caso como um acidente, não como uma “sabotagem”, como afirmou em depoimento o empresário Celso Palma, do Grupo Mais.  

Dario confirmou que, em janeiro de 2021, o então presidente Zé Carlos (PSB) perguntou se havia a possibilidade de unir vários serviços para a TV Câmara em um único contrato, fato que chegou ao conhecimento da CPI durante o depoimento do analista de T.I Roni Alvarenga.

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