Prefeito diz acatar proibição de reajuste salarial e promete explicar à Justiça

Após a Justiça determinar a suspensão do reajuste de 9,5% no salário do prefeito e secretários de Campinas, o chefe do Executivo municipal, Dário Saadi (Republicanos) afirmou acatar a decisão judicial. A Promotoria questionou a data em que a lei foi sancionada, durante a vigência do mandato. Os salários subiriam de R$ 24,9 mil para R$ 27,3 mil.
Foto: Luiz Granzotto-PMC

O prefeito de Campinas, Dário Saadi (Republicanos), comentou nesta quinta-feira a decisão do Tribunal de Justiça de proibir que o salário dele, dos secretários, e por consequência de parte dos servidores municipais, seja reajustado em 9,5%, como foi aprovado pela Câmara.

Segundo o chefe do Executivo, a decisão foi acatada e a prefeitura vai explicar ao TJ o motivo de ter sancionado a lei fora do prazo de vigência, como contesta a Procuradoria.

No Estado de São Paulo, a Assembleia Legislativa votou o aumento para o governador eleito e secretários antes da posse, como prevê a lei. Na cidade, o aumento seria colocado em prática em 2019, mas também foi negado pela Justiça.

O reajuste de 9,5% em Campinas seria dado a cerca de 200 servidores, com um custo de cerca de R$ 3 milhões a mais por ano aos cofres do município. Os salários do prefeito e dos secretários subiriam de R$ 24,9 mil para R$ 27,3 mil.

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