Já são 10 dias de buscas pelo carro e possível corpo de Guilherme Henrique de Jesus, de 21 anos, que desapareceu após cair no Rio Mogi Guaçu.
O trabalho teve que ser interrompido na tarde desta quarta-feira por causa do aumento da correnteza do rio, por causa das chuvas que atingem a região.
O Corpo de Bombeiros está fazendo buscas em trechos de aproximadamente 17 quilômetros do leito do rio. Bombeiros voluntários, equipes de Campinas e integrantes do grupo independente Sentinelas do Rio Mogi Guaçu também seguem nos trabalhos, em diferentes pontos da região.
O sonar emprestado pela Universidade de São Paulo continua na região ajudando no trabalho.
Há um trabalho sendo feito também nas margens para verificar se existe algum vestígio, alguma peça de roupa, algo que ajude na localização do jovem.
Como o Rio Mogi Guaçu está com uma vazão muito acima da normal para o período, existe uma suspeita de que o carro tenha sido levado até para outra região.
Saindo da cidade, o rio segue ao interior paulista até a cidade de Rincão, na região de Ribeirão Preto.
Em grupos de Facebook sobre o Rio Mogi Guaçu, moradores que vivem próximo às margens relataram apenas o aumento no nível da água, que causou pontos de alagamento em cidades como Guatapará e em Rincão, mas nenhum sinal de um carro ou corpo.
A família tem acompanhado os trabalhos em uma base que foi montada no local onde o carro teria caído.
Guilherme voltava de Poços de Caldas, no Sul de Minas Gerais, após passar o ano novo com o pai. Ele teria perdido o controle do carro no km 169 da Rodovia SP-340, e passado pelo vão entre as duas pontes do Rio Mogi Guaçu.
