As buscas pelo jovem Guilherme Henrique de Jesus, de 21 anos, desaparecido há quase duas semanas após cair com o carro no Rio Mogi Guaçu, prosseguem, sem qualquer indício ou vestígio do veículo e do jovem.
O trabalho segue com apoio do sonar emprestado pela Universidade de São Paulo e também com integrantes da organização social Sentinelas do Rio Mogi Guaçu.
O presidente da OSC, Jean Carlo Canato, tem participado ativamente da busca. Ele contou ao Jornal da CBN que o trecho do Rio Mogi Guaçu onde o jovem teria caído está com vazão muito maior que o normal para o período.
No final de semana, as buscas foram suspensas por causa do aumento do nível do rio, o que colocou em risco as próprias equipes de resgate.
Sem novas precipitações nos últimos dias, nesta segunda-feira foi possível retomar o trabalho.
O ponto de partida é exatamente no local apontado da queda do carro.
Nas redes sociais, moradores da região relataram um cheiro estranho no leito do rio.
O Subgrupamento do Corpo de Bombeiros de Mogi Guaçu vai verificar a reclamação e ver se existe a possibilidade do carro não ter caído no rio de fato.
O acidente aconteceu em 2 de janeiro, quando Guilherme voltava de Poços de Caldas para Campinas. Segundo a concessionária Renovias, ele circulava pela Rodovia SP-340 quando teria perdido o controle, derrubado duas placas de sinalização e caído no vão entre as pontes, na altura do km 169.
A dinâmica do acidente ainda é desconhecida, porque não há câmeras de monitoramento na região, e as informações foram repassadas por testemunhas. A única ‘prova’ de que algo aconteceu é que havia placas caídas no canteiro central.