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Seguem trabalhos de limpeza de áreas mais afetadas pela chuva em Campinas

Foto: Guilherme Pierangeli

Seguem os trabalhos de remoção e limpeza em Campinas. Equipes da prefeitura estão em variados pontos da cidade trabalhando para remover árvores, galhos, entulho de muros que caíram, e também lama de locais que alagaram. A tempestade que atingiu a cidade ontem no início da noite chegou a registrar 70 mm em uma hora, de acordo com a Defesa Civil. O índice foi registrado na estação do Instituto Agronômico de Campinas (IAC).

Segundo a Prefeitura, foram registradas 66 quedas de árvores, além de várias quedas de galhos. Houve também 15 alagamentos de imóveis, duas erosões em vias, cinco quedas de muros e quatro deslizamentos. Também houve alagamento em rodovias que cortam a cidade. O acesso da Rodovia D. Pedro I para a Zeferino Vaz precisou ficar interditado por cerca de meia hora. Não houve registro de desabrigados ou desalojados ou de pessoas feridas.

Queda de muro na rua Porangaba, na região do Taqural – Fotos: Guilherme Pierangeli

Uma das regiões mais afetadas foi a do Taquaral. Na região da Praça Arautos da Paz muitas árvores e galhos caíram, inclusive impedindo o fluxo de veículos na rua Vital Brasil. Próximo dali, na rua Porangaba, o muro de um imóvel onde funciona uma empresa de refrigeração caiu, e o toldo foi arremessado para longe. Houve danos internos também, com a queda de parte do forro do teto, e geladeiras atingidas pelas pedras. O proprietário do estabelecimento, Altair das Neves, relata que foi a segunda vez que isso aconteceu. “Segundo relato da vizinha, veio um vento, bateu, fez um tornado e jogou tudo pra cima, ela me ligou, vim correndo, mas já tava tudo no chão, quebrou um monte de geladeira, destelhou tudo a casa, já é a segunda vez, na primeira caiu uma árvore”.

No Parque Portugal a Lagoa do Taquaral transbordou, deixando muita lama na área de caminhada. Além disso também houve a queda de árvores de grande porte, inclusive uma caiu sobre um quiosque de um grupo de corredores de Campinas, que ficou destruído. O autônomo Silvio Luiz Sobrinho, integrante do grupo, disse que não havia ninguém no local na hora da chuva. “A gente abre de final de semana para treino, dentro do quiosque tinha camiseta, computador, troféu, água, uma parte deu para recuperar, mas a maioria das coisas foi perdida, vamos tentar reconstruir ele, esperar a Defesa Civil tirar a árvore de cima para ver o que dá para salvar”.

Entorno da Lagoa do Taquaral ficou tomado pela lama após transbordamento

A CPFL informou que o temporal causou danos à rede elétrica, devido às queda de árvores, alagamentos e descargas atmosféricas. Segundo a empresa, as equipes estão mobilizadas para atendimento das necessidades dos clientes de Campinas e Região.

Campinas está em estado de atenção, e conforme boletim meteorológico deve permanecer assim pelos próximos cinco dias. A cidade registrou 143 mm de chuvas em 72h, entre domingo (15) e terça-feira (17). E com toda a chuva registrada, em 18 de janeiro a cidade já ultrapassou a média histórica de chuvas para o mês. A média é de 271mm, e já choveu 283mm, faltando ainda quase mais duas semanas para acabar o mês.

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