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Moradores demonstram preocupação após novo alagamento na região do Curtume

Foto: Guilherme Pierangeli

Dois motociclistas tiveram momentos de pânico na área do Curtume, na região da Vila Industrial, durante o temporal de quinta-feira (19). Imagens feitas por moradores de um prédio mostram as motos deles sendo arrastadas pela força da água no alagamento provocado pela chuva, na rua Carlos Augusto Barbosa de Oliveira. Não há informações sobre o que aconteceu com os motociclistas, porém, não houve registro de vítimas naquela região.

A rua em que isso aconteceu fica que fica bem próxima da av. Dr. Carlos de Campos, onde costumeiramente também ocorrem alagamentos. No final de setembro tiveram início as obras para implantação de uma galeria de água pluvial para tentar resolver o problema dos alagamentos. A previsão inicial era que as obras durassem seis meses, sob responsabilidade da empresa MRV, como contrapartida por empreendimentos construídos na região. Desde então, a Carlos de Campos está bloqueada.

Outras avenidas da região também sofrem com os alagamentos. O empresário Edson Bellini relata que enfrentou problemas nesta semana durante uma caminhada. “Terça ou quarta estive aqui, alagou, foi feio, você não conseguia ver nada, aqui nessa parte de baixo dá pra andar de lancha, que a água vem de cima, então é perigoso, já tive de dar marcha ré pra dar volta e chegar nesse ponto aqui de novo”.

O Consultor de Vendas, Jeferson Tozzo, mora em uma área mais alta da Vila Industrial, mas afirma ter de tomar rotas alternativas para chegar em casa durante as chuvas mais fortes. “Os alagamentos são frequentes, até com base no volume de chuvas que ocorre, conflui tudo para essa região mais baixa, as chuvas ficam mais fortes a gente fica mais preocupado, ainda mais quando estamos fora de casa e temos de retornar, o volume é tão grande ultimamente que até as rotas alternativas podem ter algum problema para circular ne”.

Os alagamentos ocorrem geralmente quando há o transbordamento do Córrego Piçarrão. Em março de 2015 o carro da psicóloga Érika Cristina Ferreira Rodrigues, que tinha 38 anos, foi levado pela chuva no córrego, e o veículo foi encontrado na região do Jardim Miranda. O corpo de Érika nunca foi encontrado.

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