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Atentado em Monte Mor: faltam laudos para seguir investigação

Foto: Redes sociais

A apuração sobre o atentado que aconteceu na Escola Estadual Professor Antônio Sproesser, onde também funciona uma escola municipal em Monte Mor segue aguardando laudos e análises.

Em 13 de fevereiro, um adolescente de 17 anos que estava com uma suástica no braço lançou duas bombas de fabricação caseira contra o colégio, onde havia estudado quando era mais novo. Ninguém ficou ferido.

De acordo com a Polícia Civil, o adolescente alegou ter sofrido bullying e buscou na deep web e em redes sociais orientações nos últimos três anos para montar o plano de ataque. 

Com ele ainda havia uma machadinha, e na residência foram apreendidos caderno com suástica, réplica de fuzil e revólver calibre 32. O ex-padrasto alega que o jovem sofre de “transtornos mentais”.

Delegado titular de Monte Mor, Fernando Bueno de Castro informou no dia do atentado que o jovem iria responder criminalmente por ato terrorista, atentado à saúde de outras pessoas e posse irregular de arma de fogo. 

Além disso, o delegado disse que o inquérito seria apresentado ao MP no dia seguinte.

O caso segue em segredo de justiça, por isso é difícil conseguir informações e confirmações sobre o caso.

Com o inquérito elaborado pela Polícia Civil em mãos, o Ministério Público irá analisá-lo e decidir se oferece ou não uma recomendação de ato infracional à Justiça. 

Ao g1 Campinas, o advogado Ricardo Presta explicou que, como envolve menor, não trata-se de uma denúncia, e sim uma recomendação.

Também segundo o defensor, em caso de aceitação à formulação do MP, o Poder Judiciário pode decidir pela internação do adolescente. 

Apesar da possibilidade, a internação só duraria até 29 de junho, quando o adolescente completará 18 anos, quando sairia livre, sem nenhum antecedente.

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