Paulínia é possivelmente uma das cidades mais ricas do país, com Produto Interno Bruto per capita de R$ 344.390,47. Com escolarização de 97,9%, segundo dados do IBGE em 2010, é um dos destaques da região de Campinas.
Localizada no coração do Estado, Paulínia é um importante polo industrial e logístico.
Com uma população estimada em 112 mil habitantes, a cidade é mais lembrada pela Replan, a maior refinaria de petróleo da Petrobras, mas não é só isso.
O município também tem um histórico cultural muito importante, e já foi um dos principais polos do interior. Há um projeto para retomar isso, mas você vai saber mais tarde.
O que é importante, agora, é conhecer um pouco mais da história do município. A fundação foi lá no século XX, em homenagem a José Paulino Nogueira, um importante fazendeiro de Campinas, dono da Fazenda do Funil, que ia até o que hoje é Cosmópolis.
O primeiro núcleo urbano na região de Paulínia foi um vilarejo denominado bairro São Bento, que fazia parte de Campinas.
A vila que deu origem ao município chamava-se Vila José Paulino até 1944, quando um decreto estadual proibiu localidades de terem nomes de pessoas vivas. A decisão foi pelo nome Paulínia.
A emancipação aconteceu em 28 de fevereiro de 1964, mas demorou quase 10 anos para isso. Na década de 50, um funcionário aposentado da Assembleia Legislativa de São Paulo, José Lozano Araújo, fundou a associação Amigos de Paulínia e iniciou um movimento pela separação de Campinas. O movimento terminou com a realização de um plebiscito em 6 de novembro de 1963. José Lozano Araújo foi o primeiro prefeito.
O tempo passou e Paulínia se desenvolveu como um grande polo econômico, e, não à toa, estratégica para a economia do Estado de São Paulo e do Brasil.
