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Dário acredita ser inviável proposta de ter um GM em cada escola municipal

Foto: Guilherme Pierangeli

Após os recentes ataques contra alunos e professores no estado, o vereador de Campinas, Marcelo Silva (PSD), protocolou uma proposta que visa autorizar a Prefeitura a transferir um contingente da Guarda Municipal para atuar especificamente nas escolas da cidade.

De acordo com o projeto de lei, todas as unidades de ensino da rede municipal de Campinas teriam ao menos um agente da GM fixo no local durante o período de aulas, conforme explica o autor da proposta. “A ideia é que haja uma preparação dos guardas, a gente sabe que o contingente da GM está pequeno para a cidade de Campinas, que se abra um concurso especializado para que haja esse suporte e essa presença da GM nas escolas municipais, e obviamente com isso a gente vai reduzir drasticamente, se não, zerar este tipo de ocorrência”.

O prefeito Dário Saadi (Republicanos) afirma que gostaria de ter um agente da GM em cada escola municipal da cidade, mas que isso é inviável diante do efetivo da guarda. “Nós temos em torno de 210 escolas municipais só em Campinas, gostaríamos de ter mais de um, um, dois, três guardas em cada escola, agora, temos um efetivo de 700 guardas, estamos contratando mais 70, nosso efetivo, que será de 770, dificulta a imobilização, de que esses guardas fiquem parados em 210 escolas municipais”. O prefeito afirmou ainda que a GM está intensificando o patrulhamento no entorno das escolas, e também trabalhando questões de combate a violência dentro das salas de aula.

O vereador Gustavo Petta (PC do B) acredita que a proposta, caso seja implementada, não resolverá o problema da violência nas escolas. “Não resolve um problema tão complexo, a escalada de violência e discurso de ódio é algo que já tem acontecido há alguns anos, é preciso que a escola tenha um aparato profissional para lidar com esse tipo de conflito, psicologia escolar, formação para que os professores e gestores saibam lidar com situações desse tipo, tenho a convicção que é o melhor caminho”. Para entrar em vigor, o projeto precisa ser aprovado em duas discussões na Câmara, e depois sancionado pelo chefe do executivo.

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