O Cemitério da Saudade, um dos principais da cidade, vem passando por um processo de degradação há muito tempo. Muito se fala sobre a situação do muro, que entre 2021 e 2022 já caiu três vezes por conta dos temporais, porém, a parte interna do cemitério também está abandonada.
A professora Fabíola Torres esteve no local no começo do ano e relata que o cemitério está tomado por teias de aranha e pela grama alta.
E todo esse abandono acaba atrapalhando muito quem precisa passar no cemitério. A Veridiana Belin, que também é professora, tentou levar a mãe cadeirante para visitar o túmulo do irmão, que faleceu em 2020. Porém, o abandono acabou atrapalhando a visita.
O marido de Veridiana, Elias Belin, explica que a sogra ficou muito chateada com toda a situação. Ele conta que a degradação é muito visível.
Em nota, a SETEC afirma que no início de fevereiro a Divisão de Cemitérios fez uma força tarefa para cortar o mato que estava crescendo muito no local.
Desde então é feito o serviço de manutenção, com poda do mato e limpeza em geral. Devido às dimensões do cemitério e ao alto índice pluviométrico, é possível que em algumas área o mato já tenha crescido.
Eles também explicam que, no geral, o serviço de conservação e manutenção está sendo feito e que muitas vezes as reclamações ocorrem devido ao estado de conservação de sepulturas, o que é de responsabilidade das famílias proprietárias das mesmas.