A piscina de uma academia do bairro Santa Cândida foi interditada pela Vigilância Sanitária do Departamento de Vigilância em Saúde de Campinas após o atendimento de uma ocorrência relacionada à intoxicação pelo produto durante uma aula de natação em 24 de março.
Crianças entre 3 e 11 anos de idade e funcionários precisaram de atendimento médico após inalar vapor tóxico produzido durante o procedimento de cloração da piscina.
Todos foram liberados do serviço de saúde no mesmo dia e tiveram melhora do quadro.
O Devisa monitorou os pacientes por 48 horas.
Durante a inspeção, a Vigilância Sanitária verificou que a academia não possuía licença sanitária para o funcionamento da piscina, atividade de alto risco e estava regularizada apenas para ginástica e musculação.
Além disso, foram considerados inadequados os processos necessários ao tratamento da piscina como registros, controles, treinamento de funcionários e procedimentos operacionais padrão (POPs).
A interdição será mantida até que o estabelecimento se regularize e comprove a adequação de todos os procedimentos relacionados aos cuidados com a piscina.
Em novembro de 2018, o vapor tóxico produzido pela cloração da piscina de uma outra academia, na região do Guanabara, causou a morte de Samuel Squarisi, que tinha 38 anos, e deixou outras duas pessoas internadas em estado grave por vários meses.