A Secretaria de Saúde de Campinas decretou nesta quarta-feira estado de epidemia de dengue. Os últimos dados divulgados pelo Departamento de Vigilância em Saúde, o Devisa, contabilizam 2.798 casos e uma morte por dengue. O município também soma sete casos de chikungunya, sendo um deles autóctone, contraído na própria cidade. Mas a última confirmação desta doença é do dia 15 de fevereiro.
A diretora do Devisa, Andrea Von Zuben, afirma que o decreto de epidemia não é para causar pânico, mas que as ações de combate à dengue serão reforçadas pela Saúde e a população precisa colaborar, eliminando criadouros.
Na epidemia, o número de casos aumenta e proporcionalmente podem surgir ocorrências mais graves da dengue. Por isso, o secretário municipal Lair Zambon mostra preocupação com uma possível superlotação no sistema de saúde.
No momento, não existe investigação de mortes suspeitas por dengue em Campinas. O último alerta, datado de 13 de março, aponta alto risco de transmissão da doença em cinco regiões da cidade: Leste, Norte, Noroeste, Sudeste e Sul, com maior incidência na Norte e Noroeste. Mas pouco mais de 1% dos casos precisaram de internação. Os sintomas são febre alta e repentina, dores no corpo, manchas vermelhas na pele, vômito e diarreia, que causam desidratação.
