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Efetivo da PF em Viracopos aumenta a partir desta sexta-feira

Foto: Valéria Hein

O aumento de 33% no efetivo da Polícia Federal de Campinas no Aeroporto Internacional de Viracopos começa nesta sexta-feira.

O reforço ocorreu por causa do aumento de passageiros que usam o terminal e afirmou que o foco da instituição vai das melhorias no processo de migração à fiscalização criminal.

O aeroporto registrou, no primeiro trimestre deste ano, mais de 3 milhões de viajantes, alta de 20,6% sobre o mesmo período de 2022.

O total de passageiros que embarcam ou chegam ao Brasil de viagens internacionais nos três primeiros meses de 2023 cresceu 92% em um ano após o período mais crítico da pandemia de covid-19.

Viracopos já havia encerrado 2022 com recorde de viajantes desde o início da concessão para a iniciativa privada: 11,8 milhões.

A diferença, com exemplo para comparativo, é superior à população de quase 1,3 milhão de habitantes em Campinas, segundo estimativa do Censo realizada em 2021.

Além disso, Viracopos projeta 14 milhões de passageiros até o fim deste ano, ao considerar não apenas a diminuição de reflexos gerados pela crise sanitária, mas também aspectos econômicos.

A partir de 26 de abril, o terminal volta a ter voos diretos para Paris, capital francesa, por meio da Azul.

Serão seis voos por semana, segundo a concessionária do aeroporto. Por enquanto, já há rotas internacionais para Fort Lauderdale e Orlando, nos Estados Unidos, e Lisboa, em Portugal.

Com relação à ação da Polícia Federal, o desembarque dura em média 40 minutos, enquanto a qualidade da imigração é reconhecida internacionalmente e o aeroporto está entre os melhores do mundo.

A nova estrutura visa garantir segurança e maior fiscalização no aeroporto, tanto no aspecto administrativo e migratório, no menor tempo possível, como também em relação aos crimes.

O anúncio do reforço no efetivo, incluindo veículos, foi anunciado na semana passada, justamente quando a PF deflagrou uma operação em São Paulo, com mandados cumpridos aqui na região, Goiás e Brasília contra uma organização investigada por tráfico internacional de drogas, a partir de Viracopos, que recrutava vulneráveis, a maioria deles transexuais, para ingerir entorpecentes e transportá-los para a Europa.

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