Não é só impressão, Campinas vem registrando uma diminuição no número de agências bancárias nos últimos anos. Pontos como a avenida Princesa d’Oeste e a Francisco Glicério são exemplos de locais que contavam com essas unidades até meses atrás. Dados fornecidos pelo sindicato dos bancários de Campinas apontam que, em 2021, 17 agências fecharam as portas na cidade; em 2022 foram 10 e até abril deste ano 16 agências já fecharam as portas.
Para Lourival Rodrigues, presidente do sindicato, esse fechamento reflete o resultado de uma mudança de funcionamento interno dos bancos que têm feito com que os clientes utilizem cada vez mais os canais de atendimento digital.//
De acordo com Lourival é importante que, mesmo com opções digitais, os clientes saibam exigir seus direitos e caso queiram, ser atendidos por funcionários nas agências físicas.
Nas ruas as opiniões se dividem sobre o fechamento das agências físicas e implemento dos canais digitais. A aposentada Maria Aparecida de Souza circula bastante pelo centro de Campinas e diz que sente falta de algumas agências na região.
Já o cozinheiro Assis Ferreira diz que se dá muito bem com os aplicativos e meios digitais e já não ia a uma agência física há muito tempo.
Em nota a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) disse que os bancos estão adequando suas estruturas à nova realidade do mercado, em que a utilização dos canais digitais de atendimento vem ganhando espaço em detrimentos dos canais físicos e presenciais.
Ainda conforme a federação, o avanço dos serviços digitais tem levado as instituições financeiras a contratar um grande volume de profissionais, especialmente em áreas como TI e segurança contra fraudes digitais, por exemplo.
