A Justiça decretou a prisão preventiva da mulher de 25 anos capturada durante uma operação da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes de Americana, e que recebia R$ 1 mil para guardar, no apartamento dela em Campinas, armas de alto calibre para uma facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios de São Paulo.
No imóvel, a Polícia Civil apreendeu dois fuzis, uma submetralhadora e uma pistola de uso restrito, além de centenas de munições. As armas não têm nenhuma numeração, ou seja, estão ilegais. Foram apreendidos ainda um veículo e um celular.
A mulher é assistente administrativo e foi presa no trabalho. Depois, ela indicou à polícia que as armas estavam em seu apartamento, no Jardim Miranda, em Campinas, e que recebia o valor para guardar o arsenal.
Segundo a Polícia Civil, a suspeita é que um dos fuzis .556 apreendidos na operação tenha relação com o duplo homicídio ocorrido em janeiro em um bar.
Todo o material apreendido foi enviado para perícia. Os dois fuzis e a submetralhadora não podem ser vendidos no Brasil. As munições destas armas são capazes de atravessar coletes à prova de balas e blindagens de carros comuns. A pena varia de três a seis anos de detenção.
A presa e o material apreendido foram encaminhados para a Dise em Americana, onde o caso foi registrado.