Os casos de violência contra crianças aumentaram 42,6% em apenas dois anos. Os números foram levantados pela secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos de Campinas a pedido da EPTV.
Foram 698 registros em 2020, contra 996 em 2022. O balanço leva em consideração registros de violência sexual, física e psicológica, negligência, trabalho infantil, abandono e até bullying.
A secretária municipal de Assistência Social, Vandecleya Moro, explica que o poder público faz um trabalho de acolhimento a essas crianças vítimas de violência.
Segundo o balanço da secretaria, em 2020 e 2021, os casos de negligência ocupavam o topo dos números, seguidos pelos registros de violência sexual. Já em 2022 os abusos assumiram a primeira posição, com aumento até nos registros de tortura.
Vandecleya Moro afirma que a Assistência Social investe na conscientização para tentar prevenir a violência contra as crianças.
Em 2020, 27% das notificações foram relacionadas a adolescentes entre 13 e 15 anos. Em 2021, os bebês com menos de um ano foram as principais vítimas. O levantamento mostra também que a violência contra meninas representa 62% dos registros do ano passado.
