O número de postes derrubados em Campinas aumentou 22% no primeiro trimestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado, passando de 49 para 60 ocorrências. Os dados são de um levantamento da CPFL Paulista. Metade das 10 cidades que constam no levantamento registraram aumento nas ocorrências. Além de Campinas, há na lista Piracicaba, que passou de 13 para 15 casos, Hortolândia, de sete para dez, Valinhos, que pulou de seis para dez, e Itatiba, cujo número mais do que dobrou, passando de quatro para nove ocorrências.
Mas, considerando todas as dez cidades no levantamento, houve estabilidade, pois foram 136 ocorrências no período, mesmo número que o registrado no primeiro trimestre do ano passado. Apesar da estabilidade, o número é preocupante, segundo o gerente de Operações de Campo da CPFL Paulista, André Luiz Marques de Souza, que também destaca uma medida de segurança importante para quem se envolver em um acidente do tipo. “Para se ter uma ideia tivemos mais de um acidente por dia nesses três primeiros meses na região. Estamos divulgando os dados devido ao maio amarelo, e mais uma recomendação importante: se houver queda de cabo, procure ficar dentro do veículo, sem tocar partes metálicas, e esperar o atendimento por parte das equipes da CPFL”.
Tiveram redução no número de casos as cidades de Amparo, Sumaré, Paulínia, Santa Bárbara d’Oeste e Americana. Na maioria dos casos, após a batida, é preciso substituir o poste e reconstruir a rede de distribuição de energia, conforme detalha o gerente. “Nos casos em que a distribuidora identifica o responsável pela colisão ele é acionado pra assumir os custos de reposição do poste, que pode variar de R$ 4 mil a R$ 7 mil, a diferença neste valor considera o tipo da rede e os equipamentos instalados, por exemplo, um poste de iluminação pública simples é bem mais barato do que aquele que sustenta um transformador de energia e outros equipamentos de comunicação”. Além disso, a queda de um poste pode prejudicar moradores e empresas de toda a região em que ele está instalado, pois as vezes é necessária a realização de perícia, e só depois disso há a liberação para a troca do poste e restabelecimento do serviço, o que pode levar horas.
A concessionária traz informações sobre medidas de segurança em relação a energia elétrica no site guardiaodavida.com.br