O número de medicamentos retirados nos centros de saúde de Campinas cresceu 7,5% no ano passado em relação a 2019, último ano antes da pandemia da covid-19. As prescrições subiram de 1.273.761 para 1.368.957.
Esse crescimento é preocupante para as autoridades de saúde por causa da automedicação. A coordenadora da Assistência Farmacêutica da Secretaria de Saúde, Vivian Cristina Matias de Oliveira Nunes, alerta para o uso racional dos remédios, para evitar que tragam novos problemas de saúde ao paciente.
A orientação também vale para as receitas médicas. Por isso, a Secretaria de Saúde organiza nesta terça um um encontro para discutir o uso racional de medicamentos, principalmente o omeprazol e os voltados para tratamento de transtornos psiquiátricos. Vivian explica que os profissionais dos centros de saúde serão orientados a prescrever medicamentos de maneira mais consciente e fiscalizando se o paciente está usando.
O medicamento mais prescrito é a dipirona de 500 mg, que é analgésico, com mais de 190 mil receitas, seguido da losartana de 50 mg, para pressão, com mais 116 mil encaminhamentos.