Uma das empresas que perdeu o processo licitatório para operar o transporte em Piracicaba entrou com uma ação de questionamento, o que está ‘atrasando’ a homologação da vencedora.
Ao todo, a concorrência já dura um ano e cinco meses.
A prefeitura informou que a análise verifica a necessidade de “novos levantamentos de dados”, mas não especificou quais dados seriam esses, e que só depois de finalizada a documentação, a conclusão se o recurso é válido ou não será anunciada.
Não há prazo para isso.
m caso de indeferimento do recurso, o contrato com a Rápido Sumaré poderá ser homologado.
Diante do entrave, a prefeitura publicou no Diário Oficial do dia 18 de abril a sétima dispensa de licitação no transporte público.
A dispensa prevê um valor de R$ 61,1 milhões, menor do que o acordo anterior, que custou R$ 66,8 milhões aos cofres públicos.
O prazo de vigência é de 180 dias, mas pode ser encerrado antecipadamente, caso a administração municipal finalize os procedimentos da licitação.
A Rápido Sumaré propôs tarifa de R$ 4,77 e venceu a concorrência das empresas Mogi Mob Transportes de Passageiros e Viação Leme, que propuseram R$ 5,48 e R$ 5,58, respectivamente.
Logo após a definição da vencedora, a Mogi Mob Transportes chegou a entrar com uma liminar na Justiça na tentativa de mudar o resultado, mas o pedido foi negado.
Atualmente, a tarifa integral – cobrada em bilheterias e dentro do ônibus – custa R$ 5,60. Já quem tem o cartão do transporte municipal paga R$ 4,90.