A análise dos destroços do avião que caiu em Piracicaba, em setembro de 2021, foi encerrada, segundo o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, o Cenipa, da Força Aérea Brasileira.
O acidente aéreo deixou sete mortos, entre tripulação e passageiros.
A queda ocorreu em uma área de mata no bairro Santa Rosa, logo após a aeronave decolar do Aeroporto Pedro Morganti com destino ao Pará.
No avião estavam o empresário Celso Silveira Mello Filho, sócio da Raízen, a família, piloto e copiloto.
Segundo o painel do Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Sipaer), onde as informações sobre a investigação do Cenipa são divulgadas, agora a aeronave foi liberada da investigação, mas os trabalhos ainda estão em andamento.
O sistema da Aeronáutica também aponta que a aeronave está destruída, como foi possível observar em imagens do acidente, que causou uma explosão e um incêndio no local.
Segundo a FAB, a classificação como “destruída” significa que esses danos tornaram inviável recuperá-la para voo, mas isso não representa, necessariamente, o grau de dificuldade para análises dos destroços.
O Cenipa informou também que a conclusão das investigações terá o “menor prazo possível”, dependendo da complexidade da ocorrência.
Essa apuração tem objetivo de prevenir que novos acidentes com características semelhantes aconteçam.
Ao fim dos trabalhos, o órgão emite uma recomendação de segurança, o que não foi feito neste caso até agora.
Conforme o painel Sipaer, até agora, aproximadamente 55% da investigação foi desenvolvida.
Neste momento estão feitas pesquisas e análises sobre os componentes e sistemas da aeronave, além de desempenho técnico do ser humano e aspectos psicológicos.
Também estão sendo examinadas questões de segurança, como a operação da aeronave, manutenção e reparos.
De acordo com a FAB, a documentação e manutenção da aeronave estavam em dia. O avião foi fabricado em 2019 e é considerado de alta versatilidade por especialistas
Um ano após o acidente, a prefeitura de Piracicaba fez uma licitação para compra e instalação de quatro câmeras de monitoramento para o aeroporto.
A medida foi adotada pela administração do espaço como forma de segurança, para monitoramento de voos no entorno do terminal.