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Acordo deve indenizar trabalhadores resgatados de alojamento em Elias Fausto

Foto: Edijan Del Santo/EPTV

Um acordo firmado junto ao Ministério Público do Trabalho prevê indenização a 11 trabalhadores resgatados de condições análogas à escravidão de um alojamento em Elias Fausto, segundo a Procuradoria.

Com salários atrasados, eles estavam abrigados em um local sem energia ou cozinha e com banheiro improvisado e comunitário, que foi interditado. O grupo foi levado a hotéis.

Segundo o MPT, o acordo foi firmado com a empresa que contratou os serviços dos trabalhadores.

A companhia se comprometeu a pagar indenizações a título de dano moral individual para cada operário prejudicado, em valores que variam de R$ 4 mil a R$ 15 mil.

Os pagamentos deverão ser realizados até esta terça-feira, sob pena de acréscimo de multa de 50% do que é devido.

A contratante direta dos trabalhadores, uma empresa terceirizada do segmento da construção civil, está sendo investigada e pode ser processada na Justiça do Trabalho pelo MPT.

A empresa responsável pela contratação não foi localizada pelo Grupo EP para comentar o caso.

O alojamento irregular foi interditado pelo Ministério do Trabalho por condições insalubres e irregularidades nas instalações, na quinta-feira passada.

No local, não há cômodos separados para preparação das refeições e higiene pessoal.

O banheiro é comunitário e improvisado. Faltam rede de energia, pias e lavabos.

Os 11 trabalhadores foram resgatados. A maioria deles saiu de estados do Nordeste do país para trabalhar nas obras.

Os funcionários foram transferidos para hotéis e ainda aguardam o retorno para as cidades de origem, segundo informou o Ministério do Trabalho.

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