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Justiça dá liberdade provisória a um dos suspeitos de matar PM

A Justiça concedeu liberdade provisória a um dos três presos suspeitos de envolvimento com a morte do policial militar Leandro Barbosa, de 38 anos, em Santa Bárbara d'Oeste. Entre os argumentos citados no pedido para a soltura estão depoimentos de que ele não estava junto com outros dois suspeitos presos, diferentemente da versão policial, e que foi vítima de tortura por PMs que atuaram no caso.
Foto: Reprodução/ EPTV

A Justiça concedeu liberdade provisória a um dos três presos suspeitos de envolvimento com a morte do policial militar Leandro Barbosa, de 38 anos, em Santa Bárbara d’Oeste.

Entre os argumentos citados no pedido para a soltura estão depoimentos de que ele não estava junto com outros dois suspeitos presos, diferentemente da versão policial, e que foi vítima de tortura por PMs que atuaram no caso.

O policial militar que foi executado estava de folga quando foi atingido por cinco disparos na manhã de sexta-feira.

Os três suspeitos foram presos no mesmo dia, no Conjunto Habitacional Roberto Romano, também em Santa Bárbara.

Segundo o processo, os outros dois presos na ação confirmaram informalmente participação na execução do PM, que são membros de uma facção criminosa e que o terceiro suspeito não estava envolvido no crime.

Segundo a versão policial, o trio foi encontrado dentro de um apartamento com duas armas.

Em depoimento à polícia, o suspeito que nega participação ainda afirmou que estava no andar acima do local onde os outros dois foram detidos, no apartamento de sua namorada, o que foi confirmado por ela.

A defesa também destaca que ele não foi reconhecido por uma testemunha como um dos quatro supostos envolvidos no crime.

Além disso, o casal dono do apartamento que teria sido invadido pelos suspeitos afirmou em depoimento que presenciaram a ação policial e viram que apenas duas pessoas foram retiradas detidas de dentro do imóvel.

Leandro Barbosa, que morava em Americana e estava no Baep desde 2019, foi até o Parque Residencial do Lago, na Avenida Ruth Garrido Roque, por volta das 10h30, para tratar de um assunto pessoal.

Segundo as apurações no local, os disparos foram realizados sem que ocorresse qualquer discussão e acredita-se que o policial não teve tempo para reagir.

A vítima chegou a ser socorrida pelo Corpo de Bombeiros em estado grave, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

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