A Polícia Federal faz, na manhã desta terça-feira, a Operação Occulta Pecunia II para aprofundar as investigações sobre atos de lavagem de dinheiro após o roubo de US$ 5 milhões no Aeroporto de Viracopos, em 4 de março de 2018.
A investigação é resultado das informações que foram colhidas na primeira fase da operação, que aconteceu em 2020.
São cumpridos três mandados de busca e apreensão em Campinas, no bairro São Domingos, e em Indaiatuba, nos bairros Jardim Esplanada e Jardim São Paulo. Não há prisões.
Na primeira fase da operação, a Polícia Federal descobriu que o grupo criminoso lavou o dinheiro do roubo comprando veículos e criando uma empresa de transportes em Paulínia.
Agora, a PF busca provas sobre a ocultação do dinheiro do roubo por meio da aquisição de uma casa em Campinas, comprada pelo principal investigado pela PF, e por meio de repasse de quantias a dois sócios ocultos da empresa de Paulínia. Segundo a investigação, foram movimentados aproximadamente R$ 10 milhões.
Foram identificadas e estão sendo investigadas nove pessoas físicas e uma jurídica, além das transações de aquisição de oito imóveis residenciais, vários terrenos em Furnas e veículos automotores.
O nome da operação, em latim, significa dinheiro oculto.
Os envolvidos vão responder pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa, com penas somadas que podem chegar a mais de 14 de anos de prisão.
