A decisão do Departamento de Águas e Energia Elétrica de São Paulo, o DAEE, de rescindir o contrato com a empreiteira responsável pela construção das barragens de Pefreira e Amparo causou preocupação no PCJ (Consórcio das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí.
Presidente do consórcio e prefeito de Limeira, Mário Botion afirma que a realização da obra é fundamental para o desenvolvimento da região e para a sustentabilidade hídrica dela.
O anúncio da rescisão foi feito ontem (27) pelo órgão estadual, que alegou ter feito “uma análise criteriosa e uma série de avaliações técnicas” para constatar “atrasos significativos” e “problemas recorrentes que afetaram diretamente a conclusão adequada dos empreendimentos”.
No comunicado sobre a paralisação, Botion lembra que Consórcio PCJ representa 41 municípios e 23 empresas. Ele disse ainda que espera conversar com o governador Tarcísio de Freitas sobre a situação.
O presidente do Consórcio PCJ alega que o atraso das obras impacta o planejamento das bacias até 2035. Mesmo com a mudança, DAAE projeta que as barragens entrem em funcionamento no primeiro semestre de 2025.