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Gaeco faz buscas na sede da cooperativa Altercamp; armas são encontradas

Foto: Polícia Militar/ Arquivo CBN

O Grupo de Atuação Especial do Ministério Público (Gaeco) e a Polícia Militar fizeram nesta sexta-feira uma nova fase da Operação Sumidouro, contra o tráfico de drogas, em Campinas.

Segundo o Gaeco, as ações da nova fase investigam suspeitas de lavagem de dinheiro entre integrantes da quadrilha. No caso da cooperativa, as linhas de ônibus estariam sendo administradas por membros da organização criminosa e em nome de “laranjas”.

Houve buscas na sede de uma cooperativa do transporte alternativo da cidade e armas foram encontradas no local.

Foram expedidos três mandados de prisão e nove de busca e apreensão. Uma pessoa foi presa em flagrante. Um dos mandados de busca foi cumprido na sede da Altercamp, no bairro da Ponte Preta. Lá os polícias encontraram duas espingardas e munição, que segundo a advogada da cooperativa, teriam sido encontradas em ônibus em outra ocasião e não teriam sido levadas a delegacia.

Os três mandados de prisão foram cumpridos contra pessoas que já estão presas. Elas foram detidas na quarta-feira quando aconteceu a primeira fase da operação.

Em entrevista à EPTV, Daniela Giungi, advogada da Altercamp disse que a cooperativa não se responsabiliza pela ação dos motoristas e que a relação entre eles é apenas profissional.

Ela também disse que não houve nenhuma prisão no local e que apenas computadores foram levados para averiguação.

Em nota a Emdec afirmou que a Prefeitura não tem contrato com a Cooperativa Altercamp.

“Os Termos de Permissão são assinados diretamente com cada um dos permissionários que compõem a Cooperativa. Do total que os permissionários têm a receber, a Emdec repassa 21% para a Cooperativa para cobrir gastos administrativos e operacionais, conforme estabelece a Legislação Municipal e nos Termos de Permissão. Esses cálculos são feitos pela Emdec.”

E completou: “A Emdec não tinha conhecimento dessa operação do Gaeco e vai acompanhar o desenrolar das investigações para tomar as providências que venham a ser necessárias, em relação aos permissionários que estejam envolvidos, após a conclusão da investigação,” concluiu.

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