O Ministério Público de São Paulo notificou a prefeitura de Piracicaba e da Organização Social de Saúde que administra a Unidade de Pronto Atendimento da Vila Cristina sobre a morte de Jamily Vitória Duarte, de 5 anos, que não resistiu após uma picada de escorpião.
A criança foi levada na noite do dia 11 de agosto até a UPA, e só depois de mais de uma hora foi que a mãe dela recebeu a informação de que não havia o soro antiescorpiônico na unidade.
O MP instaurou uma “notícia do fato”, pois há denúncia de que a criança morreu por falta de atendimento adequado na UPA.
De acordo com o órgão, foram solicitados o envio de documentos e a manifestação da administração municipal e da OSS que administra a unidade.
Com o recebimento dos documentos solicitados, o Ministério Público deve verificar a necessidade de instauração de um inquérito civil, além de estudar possíveis indícios de que houve negligência ou imperícia por parte dos responsáveis pelo atendimento de Jamily.
A prefeitura disse, na época, que a própria OSS abriu procedimento para auditar o atendimento.
Já a Secretaria de Estado da Saúde informou que havia soro na UPA e que apura o motivo da transferência para a Santa Casa, onde a garota recebeu as ampolas, mas não resistiu mesmo assim.