O Salão Internacional de Humor de Piracicaba foi registrado como patrimônio histórico e cultural imaterial da cidade, de acordo com decreto publicado no Diário Oficial do município desta segunda.
O pedido estava sob análise do Departamento de Patrimônio Histórico.
Inaugurada em 1974, em meio à ditadura militar do Brasil, a mostra competitiva celebra 50 anos de existência.
Imagens antigas de Glauco, Millôr Fernandes, os irmãos Caruso e Ziraldo, além de depoimentos de outros ícones do humor gráfico, como Laerte Coutinho e Zélio Alves Pinto, integram pedido de registro de Salão Internacional como patrimônio de Piracicaba.
Para comprovar que se trata de um patrimônio da cidade, o Centro Nacional de Humor Gráfico de Piracicaba (Cedhu), organizou um vasto inventário com uma série de documentos do acervo do Salão Internacional.
A seleção de materiais organizada para compor a justificativa do pedido inclui fotos antigas, algumas das primeiras edições na década de 1970, algumas em preto e branco, catálogos oficiais de edições históricas da mostra, reportagens da imprensa local e internacional, além de depoimentos de artistas que integraram e ainda fazem parte do Salão Internacional de Humor de Piracicaba.