O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, o Gaeco, do Ministério Público, faz nesta terça-feira a segunda fase da Operação Tokusatu.
A investigação é contra crimes de falsidade material e ideológica, por meio de fraude fiscal estruturada, a partir da criação de empresas de fachada para simular operações comerciais e sonegar os créditos do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) por outras empresas.
Nesta a segunda fase da operação, o GAECO reúne provas contra intermediários e pessoas ligadas à principal empresa beneficiária do esquema que, sozinha, foi destinatária do montante de R$ 103 milhões em notas fiscais.
Os mandados estão sendo cumpridos em Rio Claro, Cordeirópolis, Campinas e Bragança Paulista.
Até o momento, segundo o MP, foram identificadas 38 empresas fictícias, todas ligadas ao chamado Grupo Tokusatsu. Elas operavam com o principal fim de gerar créditos frios de ICMS.
O grupo emitiu um total de R$ 193 milhões em notas frias, que geraram um crédito de R$ 31 milhões de ICMS.
