A Justiça de Limeira agendou para 7 de dezembro deste ano o julgamento do policial militar acusado de matar um empresário espancado, em 16 de dezembro de 2021, na Vila Cláudia.
Wagner Rogério da Silva foi espancado até a morte na saída de uma casa noturna da cidade.
Acusado pelo crime, Marcelo Alves chegou a ser preso preventivamente em 21 de abril de 2022, mas a Justiça concedeu a liberdade provisória em 31 de maio.
A decisão de que o réu deve ser julgado por um júri popular ocorreu após depoimentos de um amigo, tio e filha da vítima, testemunhas, um funcionário do bar, outro PM, o delegado responsável pela investigação, o acusado e a esposa.
O delegado chegou à conclusão no inquérito de que houve lesão corporal seguida de morte.
Já o réu relatou em depoimento à Justiça que não conhecia o empresário, mas que notou uma discussão entre ele e outro casal, e que uma das pessoas era um guarda municipal, que estava armado e recebeu um soco de Silva.
Ele alega que agiu em legítima defesa, após ser ameaçado, e que sua intenção era apenas defender-se e não matar a vítima.
O Ministério Público sustentou que há indícios suficientes de autoria e materialidade do crime para levar o PM ao tribunal do júri.
Segundo a Promotoria, o crime foi cometido por motivo fútil, além de praticado mediante recurso que dificultou a defesa da vítima e com meio cruel.
A defesa do PM informou que todas as testemunhas que presenciaram os fatos serão ouvidas no julgamento e que “isso será determinante para o convencimento dos jurados”.